quarta-feira, 12 de outubro de 2011

8 alucinógenos que alteram a mente humana


Os seres humanos ingerem substâncias que alteram a mente há muito tempos. Alucinógenos de 2.500 anos foram encontrados em ilhas nas Pequenas Antilhas, e as culturas tradicionais das Américas até a África usam substâncias alucinógenas para fins espirituais. Conheça algumas delas:
1 – LSD
O LSD é comumente conhecido como “ácido”, mas seu nome científico é dietilamida do ácido lisérgico. A droga foi sintetizada pela primeira vez em 1938, a partir de uma substância química chamada ergotamina. A ergotamina, por sua vez, é produzida a partir de um fungo que cresce em grãos de centeio.
O LSD foi originalmente produzido por uma empresa farmacêutica sob o nome Delysid, mas ganhou uma má reputação na década de 1950 quando a CIA decidiu pesquisar seus efeitos no controle da mente. O teste provou que o LSD era muito difícil de controlar, e muitos, como o escritor Ken Kesey, começaram a tomar a droga por diversão na década de 60.
2 – AYAHUASCA
Ayahuasca é uma mistura alucinante de infusões amazônicas centrada em torno da ayahuasca. A bebida tem sido usada por tribos indígenas sul-americanas para rituais espirituais e de cura, e como outros alucinógenos, o ayahuasca provoca muitas vezes experiências emocionais muito intensas (vômito também é comum).
Em 2006, a escritora Kira Salak, da National Geographic, descreveu sua experiência com ayahuasca no Peru para a revista.
“Eu nunca vou esquecer a sensação. A miséria esmagadora. A certeza de interminável sofrimento. Ninguém para lhe ajudar, nenhum lugar para escapar. Aonde quer que eu olhasse, apenas escuridão tão espessa que a ideia de luz parecia inconcebível.
De repente, eu rodei em um túnel de fogo, lamentando figuras me chamando em agonia, me implorando para salvá-las. Outros tentaram aterrorizar-me. ‘Você nunca vai sair daqui’, disseram eles. Nunca. Nunca “.
No entanto, Salak escreveu que quando acabaram as alucinações, sua depressão paralisante foi aliviada. Foram experiências anedóticas como esta que levaram os pesquisadores a investigar o uso de alucinógenos como terapia para os transtornos mentais, como ansiedade, depressão e transtorno pós-traumático.
3 – PEIOTE
Peiote é um cacto que obtém sua energia alucinatória da mescalina. Como alucinógeno, a mescalina se liga aos receptores de serotonina no cérebro, produzindo sensações elevadas e visões caleidoscópicas.
Grupos indígenas no México usavam peiote em cerimônias durante milhares de anos, e a mescalina têm sido muito utilizada por tribos da América do Sul para os seus rituais. Peiote tem sido objeto de batalha em tribunal por causa de seu papel na prática religiosa. Alguns estados americanos permitem a posse de peiote, mas somente se ligada a cerimônias religiosas.
4 – COGUMELO MÁGICO
O ingrediente “mágico” em cogumelos alucinógenos é a psilocibina, um composto que se decompõe em psilocina no corpo. A psilocina se liga a receptores de serotonina em todo o cérebro e pode causar alucinações, assim como sinestesia, ou a mistura de dois sentidos. Sob a influência da substância, por exemplo, uma pessoa pode achar que cheira as cores.
De acordo com a tradição humana de comer qualquer coisa que possa alterar a sua mente, as pessoas têm ingerido cogumelos por milhares de anos. Psilocibina sintética está agora sob estudo como um potencial tratamento para ansiedade, depressão e dependência química.
5 – PÓ DE ANJO OU PCP
Mais conhecido pelo seu nome de rua, “pó de anjo”, o PCP é a fenciclidina. A droga bloqueia alguns receptores no cérebro para o neurotransmissor glutamato. É mais perigosa do que outros alucinógenos, com sintomas similares a esquizofrenia e efeitos colaterais desagradáveis.
Por causa disso, o PCP não tem uso médico. A droga foi testada como anestésico nos anos 1950 e usada rapidamente para anestesiar animais durante cirurgias veterinárias. Mas na década de 1960, o PCP chegou às ruas como droga de recreação, famosa pelos sentimentos de euforia e invencibilidade que concedia ao usuário. Infelizmente, um efeito colateral de toda essa euforia é um comportamento verdadeiramente destrutivo, incluindo usuários que tentam saltar de janelas ou outras formas de automutilação. Para não mencionar que altas doses podem causar convulsões.
6 – IBOGAÍNA
Derivada da planta africana iboga, a ibogaína é outro alucinógeno com uma longa história de uso tribal. Mais recentemente, a droga se mostrou promissora no tratamento de dependências químicas – isso na maior parte do México e da Europa, onde o tratamento com ibogaína não é proibido, pois é nos EUA.
Utilizar a ibogaína como terapia é complicado, no entanto. A droga pode causar problemas de ritmo cardíaco e vômito é um efeito colateral comum. A Associação Multidisciplinar de Pesquisa Psicodélicas (MAPS, na sigla em inglês), com sede em Massachusetts, EUA, relata que cerca de 1 em 300 usuários de ibogaína morrem devido à droga. O grupo está estudando os efeitos a longo prazo da ibogaína em pacientes na Nova Zelândia e no México.
7 - SALVIA DIVINORUM
Salvia divinorum, também conhecida como sábio vidente ou adivinho, cresce nas florestas de Oaxaca, no México. Os povos nativos de lá têm utilizado o chá feito de suas folhas em cerimônias espirituais, mas a planta também pode ser fumada ou mastigada por seus efeitos alucinógenos.
Salvia não é atualmente uma substância controlada, mas está sob consideração de se tornar ilegal e pode ser colocada na classe de drogas como a maconha.
8 – ECSTASY
Ecstasy é o nome de rua do MDMA, ou 3,4-metilenodioximetanfetamina. A droga age sobre a serotonina no cérebro, causando sentimentos de energia, euforia e distorções de percepção. Também pode aumentar a temperatura do corpo, aumentando assim o risco de insolação.
Estudos em animais sugerem que o MDMA provoca mudanças de longa duração e potencialmente perigosas no cérebro. Ele foi sintetizado pela primeira vez por um químico à procura de substâncias para parar sangramentos em 1912. Ninguém prestou muita atenção em seus outros efeitos, e na década de 1970, o MDMA chegou às ruas.
Ele era popular em raves e boates. Hoje, o ecstasy ainda é uma droga de rua comum, mas os pesquisadores estão investigando se o MDMA pode ser usado para tratar transtorno pós-traumático e ansiedade relacionada ao câncer.[LiveScience]

Cocaína pode mudar a maneira como os genes trabalham no cérebro



O uso prolongado de cocaína pode causar mudanças permanentes na maneira como os genes são “ligados” e “desligados” no cérebro. Tal descoberta pode conduzir pesquisas mais efetivas para o tratamento de diferentes tipos de doenças.

Um estudo realizado em um rato pelo pesquisador Ian Maze e seus colegas, da Escola Monte Sinai de Medicina, em Nova York, mostrou que foi descoberto que o vício crônico da cocaína mantém uma enzima específica fazendo seu trabalho de bloquear outros genes no circuito de prazer do cérebro, fazendo os ratos desejarem ainda mais a droga. O estudo ajuda a explicar como o uso de cocaína muda o cérebro.
De acordo com os cientistas, um grupo de ratos recebeu repetidas doses de cocaína e outro grupo recebeu doses frequentes de solução salina e uma única dose de cocaína. Eles descobriram que, de alguma maneira, a droga altera circuitos reprimindo o gene 9A, que faz uma enzima responsável por um buraco no “liga e desliga” de genes.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Infarto: O mal que atinge pessoas cada vez mais jovens!

O Infarto Agudo do Miocárdio é uma doença provocada pela ruptura de uma placa de gordura presente nas artéria coronária (vaso sanguíneo que irriga o músculo do coração) favorecendo a instalação de um coagulo bloqueando a irrigação. Tal placa de gordura é a aterosclerose que surge em uma população que apresenta um perfil de risco já bem conhecido de todos, ou seja, que apresentam os chamados Fatores de Risco. O perfil que se tem do paciente infartado é de um homem de meia idade ou idoso, tabagista, em tratamento para diabetes ou hipertensão arterial, obeso e sedentário. Porém, além deste paciente citado, observam-se atualmente pacientes que são vítimas de infarto com menos de 40 anos de idade, tanto homens como mulheres e até atletas. O que será que está motivando os jovens tido como saudáveis a infartarem? Será que estão realmente saudáveis? Respondo que não! Alguns jovens atualmente são muito mais estressados, fumam, estão obesos, sedentários, usam drogas, alimentam-se erradamente e dormem mal. Associado a tudo isto, existe um fator de risco de grande importância que é a herança genética. Pai ou mãe que infartou com menos de 50anos. Pronto! Assim teremos os fatores de risco para ocorrer um infarto em uma pessoa jovem!

Nos vários estudos científicos que abordam este problema, algumas características são similares. O tabagismo se mostra como um fator de risco de grande importância nos pacientes vitimados por infarto. Nas mulheres, a associação de anticoncepcional com tabagismo, favorecem o risco de ter um infarto oito vezes mais que uma mulher da mesma idade e sem esta associação. No mundo de hoje, onde as mulheres ocupam funções de acentuada carga de tensão, estão no mercado de trabalho competitivo e nas universidades, seria raro ver aquelas que fumam e usam anticoncepcional? Será que estas jovens estão se cuidando ou estão obesas e sedentárias? Assim não há proteção do estrogênio natural da própria mulher que dê conta! Ainda em relação às mulheres jovens vítimas de infarto, a mortalidade é maior em relação aos homens da mesma idade e isto está motivando novas pesquisas.
As drogas estão sendo consumidas pelos jovens e favorecendo o risco de infarto. A maconha tem a propriedade de favorecer a aterosclerose mais acentuada que o próprio tabagismo. A cocaína produz várias alterações cardiovasculares: acelera a aterosclerose, provoca aumento da coagulação sanguínea, produz espasmo da artéria coronária, acelera o coração e favorece o surgimento da hipertensão arterial.
Alguns suplementos dietéticos proibidos no Brasil usados para aumentar o performance físico de atletas são a base de efedrina e há relato na literatura médica de atletas vítimas de infarto.
Apesar da evolução da medicina com alta tecnologia e a população bem informada através de várias fontes (jornal, revistas, TV, internet e etc), não se tem conseguido alcançar um resultado considerado ótimo na prevenção da aterosclerose. O surgimento de infarto em jovens na cidade de São Paulo há dez anos eram menos de 6% na população, hoje já são 12%.
Assim sendo, as futuras gerações que estão chegando na fase de adultos jovens esperamos que se primam por um estilo de vida saudável e, os atuais adultos jovens, saudáveis ou já vitimados por um infarto, possam se conscientizar da necessidade de possuírem uma vida sem fumo, com atividade física e boa alimentação.


* Dr. Jorge Luiz Ferreira Brandão é Cardiologista

Coca-Cola tem uso de folhas de coca atestado por criminalística, diz Refrigerantes Dolly.

“Revelaçao: Coca-Cola contém folhas de coca, conclui criminalística.

Quase um ano depois de solicitado, Instituto Nacional de Criminalística faz exame do Extrato Vegetal ou Mercadoria número 5, o mais importante ingrediente do refrigerante Coca-Cola.

E o INC admite que multinacional utiliza, sim, folhas de coca, o que é terminantemente proibido pela legislação brasileira. O exame constatou ainda a existência de outras substâncias não identificadas no material. Multinacional continua tentando confundir e escamotear o assunto, preferindo o jogo de palavras.

São Paulo, novembro de 2005 – O “Sim” é categórico. O refrigerante Coca-Cola contém derivados de folhas de coca, planta base de seu Extrato Vegetal, o componente mais importante de sua formulação. O que os consumidores de todo o mundo apenas suspeitavam e temiam acaba de ser desvendado e confirmado pelo Instituto Nacional de Criminalística, INC, órgão ligado ao Departamento da Polícia Federal, do Ministério da Justiça. O laudo de número 2470/2005, assinado por três peritos – Octávio Brandão Caldas Netto, Felipe Gonçalves Murga e Adriano Otávio Maldaner – ainda será acrescido de novas análises – também foram constatadas substâncias não-identificadas - que trarão revelações ainda mais graves. Enquanto isso, a multinacional Coca-Cola continua tentando mascarar o assunto, o que vem sendo acompanhado com apreensão pelas autoridades competentes. Um laudo “britânico” vem sendo citado como “contraprova”, mas sua simples leitura o torna absolutamente manipulado e inútil.

Substâncias não-identificadas - O que é claro é que os exames feitos pelo INC demonstraram, ainda, segundo afirma o laudo, a “existência de outros picos que correspondem a outras substâncias que foram eluídas e detectadas nos exames realizados por cromatografia em fase gasosa/espectrometria de massas”(...). Mas é muito importante que seja esclarecido ao público que o que se procurava não era cocaína; e, sim, derivados de folhas de coca, que produzem outras substâncias, advindas da composição química, e também passíveis de criar dependência física e psíquica.

A resposta do Instituto Nacional de Criminalística (Fac-símile à disposição da imprensa - Respostas às questões do Ofício 1SECM/RI Nº.3022/2004 – Câmara dos Deputados, Primeira Secretaria, datado de 08/11/2004 e protocolado sob o número 08059.075047/2005-86, e quesitos formulados no RIC 1866/2004 – Prot. 08001.008963/2004-95) foi a seguinte:

a) Pergunta: O “Extrato Vegetal” importado pela empresa Recofarma/Coca-Cola Indústria Ltda. ou representantes da empresa norte-americana Stepan Chenical Company, é derivado da folha de coca?

RESPOSTA: Sim, segundo os dados publicados na literatura científica (e.g Robert L.Dupont, Jr., M.D. – Drogas: uma luta sem trégua), em monografias sobre cocaína (e.g José Renan Rocha Ribeiro – Cocaína da origem à distribuição) e na apostila de Leopoldo OREPESA (material reservado) de cursos ministrados pela Drug Enforcement Administration (DEA/E.U.A), as folhas de coca provenientes do vegetal cientificamente denominado Erytroxylum novagranatense, variedade truxillensi, cultivada no Peru, são utilizadas como matéria-prima na fabricação do extrato vegetal a partir do qual é fabricado o refrigerante Coca-Cola.

É PROIBIDO USAR FOLHAS DE COCA E SUAS PREPARAÇÕES, ORDENA LEI.

Segundo a legislação de entorpecentes em vigor (DL 891, de 25/11/1938, itens 13 e 14), o uso de folhas de coca e suas preparações é terminantemente proibido no país, assim como a utilização de cocaína, seus sais e preparações. A lei faz distinção clara e cita todas as formas proibidas, tanto quanto ao uso, cultivo, transporte e comercialização. O item 13 abrange a folha de coca e suas preparações; o item 14 veta a utilização de cocaína, seus sais e preparações. As substâncias não identificadas no exame, portanto, comprovam que a lei está correta: derivados de entorpecentes não conseguem ser identificados em exames, como é este caso. Ressalta-se, assim, que a proibição se estende a qualquer parte da folha de coca.

“Não adianta mascarar a verdade. As autoridades constituídas têm o dever de tomar uma providência imediata, proibindo a comercialização do produto”, protesta Laerte Codonho, dono da Dolly, quem levantou o assunto. “Como pode um alimento, consumido inclusive por crianças, trazer folhas de coca e outras substâncias não-identificadas?”

MENTIRAS DESCOBERTAS - Até agora, a Coca-Cola em seus mais de 64 anos de existência no país, jamais teve seu Extrato Vegetal analisado, e vinha utilizando todas as formas de pressão e poder econômico para que esses fatos não fossem revelados. No Congresso Nacional, em audiência pública em novembro do ano passado, o presidente da Coca-Cola do Brasil, Brian Smith, e seu diretor químico, José Mauro de Moraes, mentiram e chegaram a fazer escárnio com o assunto, respondendo ironicamente que o extrato vegetal era “de um vegetal”, e negando que o produto utilizasse folhas de coca. Tentavam, nervosamente, como agem sempre que se toca nesse assunto, que os deputados se dessem por satisfeitos com um exame feito em 2000, diretamente do produto final, e onde a presença das folhas de coca seria indetectável.

STJ – Impetrado pela Dolly, desde março deste ano tramita no Superior Tribunal de Justiça, STJ, o Mandado de Segurança MS-10.530, e que está nas mãos do desembargador Peçanha Martins. O mandado é contra o Ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues. Já solicitava providências imediatas para a cassação do registro da Coca-Cola, justamente com base nesse assunto, e que agora se agrava ainda mais com a divulgação do laudo oficial, vindo do mais importante órgão brasileiro, e ao qual coube a afirmação sobre o uso de folhas de coca e substâncias não-identificadas na fabricação do refrigerante mais vendido do país.

“QUEM CONHECE ALGUÉM VICIADO EM GUARANÁ?”, QUESTIONA DEPUTADO AUTOR DO REQUERIMENTO

Para responder a todas as questões formuladas pelo requerimento do deputado federal Renato Cozzolino, aprovado pelo Congresso Nacional o ano passado, e que requeria o exame do Extrato Vegetal, os peritos avaliaram a necessidade de novos exames. “O atendimento a este quesito será feito posteriormente por meio de laudo complementar, o qual poderá englobar outros dados provenientes das análises adicionais que serão ainda realizadas, caso sejam úteis para o esclarecimento do caso e observando-se as considerações contidas na formulação do quesito”g”, respondem.

Para Cozzolino, que vem sofrendo toda sorte de pressão desde que se interessou pelo assunto, o laudo do INC já é uma grande vitória, mas mesmo assim esse laudo será questionado, porque a coleta do material em Manaus foi feita sem sua presença e de outros deputados, como previa o requerimento, entre outros problemas. “Os representantes da Coca-Cola em Manaus chamaram os policiais no momento que quiseram, e separaram o material antes dos peritos, obrigando-os a pegar uma amostra específica do extrato vegetal. Fora isso, o requerimento era bem claro quanto à necessidade de um representante dos deputados no instante da coleta”, contesta.

Cozzolino agora espera ansioso uma nova coleta e laudo complementar, e que os exames do Extrato Vegetal da Coca-Cola sejam feitos nos equipamentos mais modernos e apropriados que foram adquiridos pela Polícia Federal.“O que é mais importante é que os três peritos já confirmaram a utilização de folhas de coca, e ainda, pior, acabaram achando outras substâncias não identificadas. Isso é muito sério.Todo mundo já desconfiava, mas agora está comprovado. Por isso que ninguém aparece, por exemplo, viciado em Guaraná.

E o refrigerante chama Coca-Cola por quê? Não é porque tem alface! O consumidor precisa estar mais atento ao que dá aos seus filhos”, comenta, esclarecendo que irá até o fim nessa investigação. “Isso não é um problema nacional só. Mas de todo o mundo. Porque é daqui de Manaus que sai o concentrado consumido na maior parte dos outros países. Não adianta nada o Departamento Americano de Drogas, DEA, ficar fazendo discurso, quando a sua principal empresa americana é a maior compradora da produção de coca do mundo”.

DOLLY DENUNCIA CONCORRÊNCIA DESLEAL HÁ MAIS DE DOIS ANOS

Para desespero da multinacional, o assunto sobre a existência de folhas de coca entre os ingredientes da Coca-Cola, foi trazido à tona novamente por uma empresa concorrente, e que conhece muito bem os processos de produção. Desde 2003 a fábrica nacional de refrigerantes Dolly acusa a
Coca-Cola, em todas as instâncias administrativas e legais, de concorrência desleal, abuso do poder econômico e práticas criminosas, comprovando ações da multinacional para tirá-la do mercado.

Conseguir comprovar a existência de folhas de coca e outras substâncias não identificadas é apenas mais uma denúncia, entre tantas, sobre as atividades
da Coca-Cola.
Como “Davi contra Golias”, a Dolly tem tido uma verdadeira queda-de-braço com a Coca-Cola que, por sua vez, usa todo o seu poderio para evitar que informações fundamentais como estas – inclusive de Saúde do consumidor - venham a público. Chegou até a contratar a empresa de investigação Kroll para monitorar os passos do dono da marca, Laerte Codonho, fato descoberto por acaso durante uma operação da Polícia Federal contra Daniel Dantas, do Banco Opportunity.

Informações: Marli Gonçalves – MTB 12.037 - Assessoria de Imprensa Dolly Refrigerantes - Tel. 11. 9945-5668 - marligoimprensa@yahoo.com.br “
Fonte: Marly Gonçalves - Assessoria de Imprensa Dolly Refrigerantes – 07/11/05
MeuJornal – 10/11/05

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Metanfetamina






Por via oral, injetada, inalada ou fumada, (speed, meth, crank, cristal, gelo, fogo, coaxar, crypto, cruz branca, vidro)

Efeitos físicos - irritabilidade, aumento da pressão sanguínea, agressividade, nervosismo, hipotermia, comportamento compulsivo, acidente vascular cerebral, convulsões, perda de apetite, desnutrição, toxicidade cardíaca e dos vasos sanguíneos, arritmia, aumento do risco de exposição ao HIV, hepatite e outras doenças infecciosas se injetado

Efeitos psicológicos - apego, ansiedade, paranóia / psicose, alucinações depressão, formigamento: a sensação de insetos rastejando sobre ou sob a pele.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Psicopatologias

Psicopatologias que podem vir com uso continuo de drogas :

Agorafobia
Alcoolismo
Anorexia
Ansiedade
Ansiedade Generalizada
Ansiedade Social
Autismo
Bipolar
Bulimia
Ciclotimia
Cleptomania
Cocaína
Crack
Défict de Atenção
Delirante
Demências
Depressão
Depressão Pós-Parto
Dissociativo
Distimia
Ecstasy
Esquizoafetivo
Esquizofrenia
Esquizofreniforme
Estresse Pós-Traumático
Fobia Social
Fobia Específica
Maconha
Obsessivo Compulsivo
Pânico
Personalidade Patológica
Piromania
Psicose
Psicose Puerperal
Psicose Transitória
Somatoforme
Sono
Suicídio
Tensão Pré-Menstrual
Tricotilomania



bem até a proxima o/ ( ou não ) :D

Ecstasy



A Substância
Denominado farmacologicamente como 3,4-metilenodioximetanfetamina e abreviado por MDMA, o ecstasy é uma substância fortemente psicoativa. Duas outras substâncias farmacologicamente e psicoativamente semelhantes podem ser encontradas no mercado ilegal como sendo o ecstasy. Uma delas é conhecida popularmente como Eve e denominada farmacologicamente por N-etil-3,4-metilenodioxianfetamina e a outra é um metabólito ativo (produto da degradação do ecstasy pelo fígado, mas que ainda possui atividade psicoativa) conhecido por MDA ou 3,4-metilenodioxianfetamina. As reações e efeitos provocados por essas três substâncias são semelhantes, mas durante toda nossa abordagem nessa seção estaremos falando apenas do MDMA, do ecstasy e seus efeitos podem ser estendidos para as outras duas.
A anfetamina, um dos primeiros estimulantes sintetizados com finalidades terapêuticas foi retirado do mercado há décadas; a cocaína, outro estimulante, foi proibido de ser comercializado por causa de seus efeitos mais prejudiciais do que benéficos. Os alucinógenos como a mescalina, nunca foram empregados com finalidades terapêuticas sendo sempre considerado ilegal. O ecstasy possui características farmacológicas e efeitos psicológicos semelhantes a uma mistura da anfetamina com mescalina.




Breve histórico
O MDMA (ecstasy) foi sintetizado pela Merck em 1914 com a finalidade de ser usado como um supressor do apetite, mas nunca foi usado com essa finalidade. Somente em 1960 foi redescoberto sendo indicado como elevador do estado de ânimo e complemento nas psicoterapias. O uso recreativo surgiu em 1970 nos EUA. Em 1977 foi proibido no Reino Unido e em 1985 nos EUA. Em 1988 um estudo feito nos EUA mostrou que 39% dos estudantes universitários tinham feito uso do ecstasy no período de um ano antes da pesquisa, mostrando que o uso ilegal já estava disseminado, da mesma forma como aconteceu na Europa ocidental. O uso do ecstasy concentra-se nas boates, nos ambientes classificados como "rave" onde há aglomeração noturna em espaços fechados para dança com música contínua. Como o uso do ecstasy está se tornando comum, as pesquisas sobre ele estão aumentando.




Efeitos
Teste em voluntários
Pessoas sem doenças somáticas e psíquicas com experiência prévia de ecstasy relataram e apresentaram uma série de alterações. Os mais evidentes são aqueles semelhantes ao demais estimulantes como aceleração da freqüência cardíaca, elevação da pressão arterial, diminuição do apetite, ressecamento da boca, dilatação das pupilas, elevação do humor, sensação subjetiva de aumento da energia. Efeitos neurológicos foram encontrados em alto índice. Esse estudo usou apenas dez voluntários e observou-se retesamento mandibular em seis usuários, nistagmo em oito, diferentes graus de ataxia em sete, aumento dos reflexos tendinosos em oito; apenas um apresentou náuseas e todos tiveram dilatação pupilar. Quatro pessoas apresentaram perturbações na capacidade de tomar decisões e realizar juízos. Esse estudo foi feito antes de se conhecer os efeitos danosos que o ecstasy possui. Nessa época os autores julgavam que o MDMA (ecstasy) era uma droga segura.
Efeito procurados
Produz um aumento do estado de alerta, maior interesse sexual, sensação de estar com grande capacidade física e mental, atrasa as sensações de sono e fadiga. Muitos usuários sentem também euforia, bem-estar, aguçamento sensório-perceptivo, aumento da sociabilização e extroversão, aumenta a sensação de estar próximo às pessoas (no sentido de intimidade) e aumenta a tolerabilidade.
Efeitos indesejados
Aumento da tensão muscular, aumento da atividade motora, aumento da temperatura corporal, enrijecimento e dores na musculatura dos membros inferiores e coluna lombar, dores de cabeça, náuseas, perda de apetite, visão borrada, boca seca, insônia são os efeitos indesejáveis mais comuns. Nos dias seguintes ao consumo do ecstasy a pressão arterial tende a oscilar mais do que o habitual. O aumento do estado de alerta pode levar a uma hiperatividade e fuga de idéias. Alucinações já foram relatadas, despersonalização, ansiedade, agitação, comportamento bizarro. Algumas vezes pode levar a uma crise de pânico, e episódios breves de psicose que se resolve quando a droga cessa de atuar. No dia seguinte ou nos dois dias seguintes é comum ocorrer uma sensação oposta aos efeitos desejados. Os usuários podem ficar deprimidos, com dificuldade de concentração, ansiosos e fatigados. Apesar desses efeitos os usuários tendem a considerar o resultado final como vantajoso.
Efeitos de longo prazo
Os efeitos de longo prazo são desagradáveis e prejuízos são observados com o uso. As altas concentrações de serotonina na fenda sináptica provocadas pelo ecstasy provocam lesões celulares irreversíveis. Os neurônios não se regeneram e quando são lesadas suas funções só se recuperam se outros neurônios compensarem a função perdida. Quando isso não é possível a função é definitivamente perdida. Estudos em animais têm demonstrado isso. Nos seres humanos apenas estudos pos-mortem são possíveis, e nestes, identifica-se uma acentuada diminuição das concentrações de serotonina, que variam de 50 a 80% em diferentes regiões do cérebro indicando uma insuficiência no funcionamento desses neurônios. Estudos realizados com usuários vivos através de indicadores confirmam essa perda de atividade serotoninérgica nos usuários de longo prazo de ecstasy. A deficiência de serotonina é proporcional ao tempo e a quantidade de ecstasy usados. Quanto mais tempo ou maior a dose, maior a deficiência da serotonina.
Esses resultados sugerem uma propriedade neurotóxica do ecstasy que levam seus usuários a perturbações mentais ou comportamentais. Os problemas resultantes mais comuns são:

Dificuldade de memória, tanto verbal como visual.
Dificuldade de tomar decisões
Impulsividade e perda do autocontrole
Ataques de pânico
Recorrências de paranóia, alucinações, despersonalização
Depressão profunda


Via de administração usada
Teoricamente o ecstasy pode ser inalado sob a forma de vapor, pois pode ser apresentado como base livre, que é uma composição farmacológica que permite a evaporação do composto. Contudo essa forma de administração não costuma ser empregada. O ecstasy pode também ser injetado via intravenosa; embora isso já tenha sido feito não costuma ser o modo de utilização. A via mais comum é a oral. Quando foi sintetizado pela primeira vez, a finalidade era o uso medicamentoso, portanto nada mais razoável do que a apresentação como comprimidos. Este continua sendo o modo de comercialização ilegal do ecstasy. A dose recreacional varia de 50 a 150mg em dose única. Mas como esse mercado é ilegal e não existe controle de qualidade tanto as doses variam de fornecedor para fornecedor assim como acontece com a cocaína, a substância em si também pode ser adulterada. Muitas vezes o traficante vende simples adrenalina ou MDA como se fosse o ecstasy.
O efeito do ecstasy dura horas, em média oito horas, mas isso pode variar de pessoa para pessoa porque as enzimas que eliminam o ecstasy não estão presentes nas mesmas quantidades em todas pessoas. Aqueles que possuem maior quantidade da enzima metabolizadora eliminam a droga mais rapidamente. A previsão do tempo de duração da atividade não é precisa por causa dos metabólitos ativos, ou seja, mesmo o ecstasy tendo sido metabolizado os produtos dessa metabolização continuam exercendo atividade psicoativa como se fosse o próprio ecstasy. Assim um efeito, não necessariamente agradável pode se prolongar por mais de oito horas.




Problemas clínicos resultantes
Há quatro tipos básicos de toxicidade física causada pelo ecstasy. A hipertermia, neurotoxicidade, cardiotoxicidade e hepatotoxicidade.
A hepatotoxicidade é a lesão hepática (fígado) provocada pelo ecstasy, que se manifesta clinicamente como uma leve hepatite viral na qual o paciente fica ictérico (amarelado) com o fígado aumentado e amolecido com uma tendência a sangramentos. A toxicidade, no entanto, pode ser bem mais grave evoluindo para uma hepatite fulminante que resulta em fatalidade caso não se possa fazer um transplante.
A cardiotoxicidade é caracterizada por aumento da pressão arterial e aceleração do ritmo cardíaco. Esses efeitos podem levar a sangramentos por ruptura dos vasos sanguíneos. Essas alterações têm sido registradas pelo quadro clínico e pela análise necropsial, encontrando-se petéquias no cérebro, hemorragias intracranianas, hemorragias retinianas, tromboses, sérias alterações elétricas no coração.
Toxicidade cerebral
Ainda não há estudos suficientes, mas parece que o ecstasy provoca elevação da temperatura corporal o que é agravado pela situação em que é usado, nas danceterias onde há grande atividade física. A exagerada elevação da temperatura corporal pode provocar diversas lesões pelo corpo de acordo com a sensibilidade de cada tecido. O próprio tecido cerebral é dos mais sensíveis podendo sofrer lesões desse superaquecimento. Convulsões também já foram relatadas pelo uso do ecstasy.
Hiperpirexia (hipertermia)
Este é provavelmente o pior efeito indesejável do ecstasy, apesar de ser parte da toxicidade cerebral, é relatada à parte para maior destaque de sua importância. O aquecimento do corpo pode levar a rabdomiólise (lesão dos tecidos musculares) que quando acontece de forma simultânea leva a um "entupimento" dos rins o que pode danificá-los permanentemente. Coagulação intravascular disseminada: é um efeito extremamente grave que geralmente leva a morte, mesmo quando o paciente já se encontra internado. O tratamento é feito com resfriamento rápido através de imersão em água gelada, infusão de solução salina resfriada e lavagem gástrica com líquidos frios.




Dependência
Ainda não há evidências de que o ecstasy provoque dependência física, contudo ainda é cedo para afirmar que isso não acontecerá. Mais estudos são necessários. Várias vezes na história da medicina uma substância inicialmente considerada inócua mostrou-se, com o tempo, que era na verdade nociva. Já encontramos na literatura específica relatos de casos compatíveis com dependência ao ecstasy.